Não somos mais crianças.

Já não somos mais crianças e inocência não nos acompanha.

Em algum momento da vida, quem já não escreveu um ou outro poema?

Eu também não escapo à regra. Essa escrita ajuda-nos a crescer.

A arrumar galopes e vendavais que nos vão no peito, a conviver com sentimentos desavindos.

sexta-feira, julho 09, 2010

Xeque


Céu estrelado / Noites amórficas
Bocas amargas / Vidas rôtas
Tempo fugidio / Aventuras abióticas
... Bêbadas garrafas de consciências ocas
Horas lentas, nos copos o dejeto.

Passos incertos / Fel nas bocas
Corpos insatisfeitos / Cabeças sem teto
Palavras macias / Próprias do ensejo
Amores loucos... Corpos objeto
Destinos opacos / Vida: o mero desejo
... Trôpegas calçadas de rumos incertos

- ESTÚPIDOS, IDIOTAS!!!

Não nos invalida
Essa doce vida
De tantos afazeres
De falsos prazeres?

... Xeque!

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