Não somos mais crianças.

Já não somos mais crianças e inocência não nos acompanha.

Em algum momento da vida, quem já não escreveu um ou outro poema?

Eu também não escapo à regra. Essa escrita ajuda-nos a crescer.

A arrumar galopes e vendavais que nos vão no peito, a conviver com sentimentos desavindos.

domingo, junho 06, 2010

Apocalipse


Sentado na ardósia do apex
O banto antípoda observa o periélio.
Na terra o macaréu mancha o massapé.
Desce de um nimbo radial
Um sujeito cimótrico
Cumprindo a palavra da lei
Que rege o nosso reino animal.
O cavernícola divagante se desespera
É o final da interminável espera.
O medo o faz estático;
O transforma em pedra.
A pedra metamórfica
Que funde a vida com a morte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário