Na janela da varanda-do-tempo.
Observo as crianças que passam;,
Olho as moças que passam,
Vejo os velhos que passam!
Debruço-me sobre meus ossos
E, sinto que também estou passando;
envelhecendo sem tempo e espaço...
Estou decompondo minha vida,
Assombrado de vazio e solidão.
Um grito de ânsia e afã
me implode e eclode no peito.
Me explode a vontade de extirpar-me as víceras;
Sepultar meus medos,modos e,
Plantar-me aos pedaços,
Na existência da multidão
anônima que passa
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