Não somos mais crianças.

Já não somos mais crianças e inocência não nos acompanha.

Em algum momento da vida, quem já não escreveu um ou outro poema?

Eu também não escapo à regra. Essa escrita ajuda-nos a crescer.

A arrumar galopes e vendavais que nos vão no peito, a conviver com sentimentos desavindos.

quinta-feira, maio 27, 2010

Sobrexistênca

Na janela da varanda-do-tempo.
Observo as crianças que passam;,
Olho as moças que passam,
Vejo os velhos que passam!
Debruço-me sobre meus ossos
E, sinto que também estou passando;
envelhecendo sem tempo e espaço...
Estou decompondo minha vida,
Assombrado de vazio e solidão.
Um grito de ânsia e afã
me implode e eclode no peito.
Me explode a vontade de extirpar-me as víceras;
Sepultar meus medos,modos e,
Plantar-me aos pedaços,
Na existência da multidão
anônima que passa

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